Maria Cândida reflete sobre etarismo e invisibilidade feminina em podcast Bagaceira Chique

Em entrevista ao podcast Bagaceira Chique, apresentado por Luciana Gimenez, a jornalista e apresentadora Maria Cândida, que está com 54 anos, fez uma reflexão sobre como o envelhecimento feminino ainda é visto com estigma.

Ao contar como sua imagem foi percebida de forma diferente após decidir manter os cabelos grisalhos, Maria revelou um dos aspectos mais silenciosos do etarismo. “Quando eu era loira, os homens me paqueravam. Ao entrar num bar, eu percebia que me olhavam. Mas eu fui ficando grisalha e esses olhares não vinham mais como vinham antes”, afirmou ela, durante sua participação no podcast.

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Questionada por Luciana sobre o momento em que escolheu parar de tingir os fios, Maria compartilhou o desejo de se reconectar com sua própria imagem de forma honesta.

“Eu quis me ver envelhecendo. Queria olhar no espelho, mesmo. É o que acontece quando as mulheres vão ficando grisalhas ou vão envelhecendo. Você fala: ‘Meu Deus’, aí deixa um pouquinho mais, aí será que gostei ou não gostei? Pinta ou não. Eu queria ver a minha cara mudando, eu me tornando outra pessoa que não era a mesma mulher que eu fui até agora. Isso foi há praticamente cinco, seis anos. Tudo isso para entender o envelhecimento, inclusive entender o que a mulher sente e de repente entender que você entra num bar e os caras não vão te olhar”, compartilhou Maria Cândida.

Maria Cândida fala da menopausa como transformação em novo livro

Durante o podcast, a jornalista ainda falou sobre o seu novo livro, “Menopausa como jornada”, um guia voltado para mulheres que estão vivendo essa fase da vida, como também para os homens que desejam entender melhor o universo feminino.

“Mais de 80% das mulheres têm sintomas severos. É um chacoalhão que pode ser transformador se você se colocar em primeiro lugar”, explicou. Maria defende a reposição hormonal informada, o autoconhecimento e a autonomia física, psicológica e financeira na maturidade. “Somos a primeira geração de mulheres 50+ que pode construir a própria longevidade de forma ativa”.

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