A IA lançada no websummit tem validação de dados históricos através de pesquisadores negros
A Biografia Preta é um startup brasileira que utiliza blockchain e absorção de dados (https://www.biografiapreta.com.br/), ela está revolucionando a forma como a cultura negra é acessada e celebrada. Com um lançamento internacional em Lisboa, surge a plataforma Wini.IA.
Uma inteligência artificial afro referenciada, na maior feira de tecnologia e inovação do mundo, Web Summit. Nesta quinta-feira (14/11). Os usuários podem acessar a IA para pesquisa e conversar com personalidades afro históricas, como Maria Felipa, Luiz Gama e Machado de Assis. Além de ter a possibilidade de utilizar perfis de IA regionalizados como nordestino, paulista, carioca ou gaúcho, tornando a interação mais dinâmica e imersiva.
Esta iniciativa pioneira integra três áreas principais: a inteligência artificial Win.IA, uma área de biografias de personalidades e o primeiro metaverso afro referenciado, todas disponíveis gratuitamente online no endereço: https://www.biografiapreta.com.br/. A plataforma foi desenvolvida com o objetivo de apoiar instituições educacionais a cumprirem as Leis Brasileiras 10.639/2003 e 11.645/2008, que exigem a inclusão de temas afro-brasileiros e indígenas no currículo escolar, oferecendo respostas afro referenciadas e promovendo uma educação mais equitativa, inclusiva e rica em conhecimentos e saberes. A validação de dados históricos é realizada por pesquisadores negros, garantindo a precisão e autenticidade das informações.
A equipe executora do projeto é composta por profissionais que garantem a excelência em suas respectivas áreas. São três sócios: Leo Oliveira, Mel Campos e Tata Ribeiro e entre eles duas são mulheres baianas Mel Campos e Tata Ribeiro.
“Para nós, da Biografia Preta, lançar nossa plataforma no Web Summit em Lisboa é muito mais do que apresentar uma nova EdTech ao mercado global. Este evento, em Portugal – país com uma história entrelaçada com as nações africanas de forma profunda e, muitas vezes, dolorosa – representa um espaço de reconciliação, inovação e transformação. É uma oportunidade de conectar tecnologia com a memória, e de transformar a educação com a urgência e o respeito que a história afro-diaspórica merece. O Web Summit nos permite demonstrar ao mundo, e aos líderes globais presentes, que a tecnologia pode e deve caminhar ao lado da inclusão e do respeito à diversidade. O nosso lançamento aqui é um lembrete de que investir em uma educação equitativa é investir em uma sociedade mais forte, coesa e consciente” Conta Léo Oliveira, criador e fundador da Edtech, já desenvolveu um projeto de arte em NFTs chamado AfricanGods e acumula mais de 20 anos de experiência em grandes empresas de tecnologia no Brasil e México.